Pouca flexibilidade? Cuidado! Estudo liga baixa flexibilidade à morte precoce

Saiba tudo sobre o estudo que liga a pouca flexibilidade à baixa longevidade e entenda a relação entre um corpo alongado e uma vida longa!

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fizkes / iStock
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Você acreditaria se nós te contássemos que a flexibilidade e a amplitude de movimentos corporais pode estar associada à sua longevidade? Pode parecer estranho, mas isso é o que afirma um estudo.

Não é novidade para ninguém que os exercícios que trabalham o alongamento e a flexibilidade podem contribuir para o condicionamento físico, entretanto, a flexibilidade corporal foi ligada ao quanto um indivíduo pode viver a partir de um estudo desenvolvido aqui no Brasil. Fique conosco para entender mais sobre essa pesquisa!

Entenda o estudo que liga flexibilidade a longevidade

O ensaio clínico foi realizado de forma colaborativa por instituições do Reino Unido, Estados Unidos, Finlândia e Austrália no Rio de Janeiro e publicado no periódico acadêmico Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports.

A pesquisa pesquisou dados de 3.139 homens e mulheres entre os 46 e 65 anos de idade. Todos foram submetidos a testes de flexibilidade ao longo do período de 12 anos. Ao fim desse tempo, 302 pacientes do estudo vieram a óbito.

Para testar a flexibilidade dos pacientes, foi utilizado o teste “Flexitest”, que visa definir a amplitude máxima de movimento das juntas e articulações corporais. O autor da pesquisa aponta que com o passar dos anos, o ser humano perde gradativamente a sua flexibilidade.

"Uma criança de 2 anos chega praticamente ao pico de flexibilidade. Depois, a tendência é só piorar", afirma Gáudio Gil Araujo.

Os cientistas afirmam que os participantes com baixa flexibilidade corporal tendem a falecer mais cedo e para chegar a essa conclusão, foram excluídos fatores como acidentes e outras enfermidades. Os dados do ensaio apontam que, as pessoas com baixos índices de flexibilidade tinham entre 1,87 e 4,78 vezes mais risco de morrer se comparados às pessoas com bons resultados nas avaliações de flexibilidade.

Sobre a relação da flexibilidade e da longevidade, o autor da pesquisa explica: "As pessoas que são mais rígidas têm menos mobilidade e autonomia, perdem independência e caem com maior frequência. É um círculo vicioso, uma bola de neve: esse sujeito deixa de realizar atividades porque tem medo de cair e se machucar. A inatividade física, por sua vez, prejudica a flexibilidade, que piora cada vez mais".

Portanto, o experimento conclui que a flexibilidade é inversamente associada à mortalidade por fatores físicos que contribuem para que as pessoas possam viver por mais tempo.