Saiba tudo sobre a pesquisa que aponta que o excesso de luz e a poluição luminosa pode influenciar no desenvolvimento de Alzheimer!
Você acreditaria se nós te contássemos que a poluição luminosa excessiva das cidades pode aumentar os riscos do desenvolvimento de Alzheimer? Pode parecer estranho e peculiar, mas isso é o que aponta uma nova pesquisa.
O Alzheimer é uma das doenças mais tristes que acomete os idosos, causando lapsos de memória e pode ser uma condição muito complicada de se lidar, tanto por quem tem a doença quanto para as pessoas que a cercam.
Continue conosco para entender o estudo!
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Em artigo publicado no periódico Frontiers and Neuroscience, os pesquisadores sugerem que a luminosidade excessiva de placas, estradas e iluminação pública pode afetar a saúde cognitiva a longo prazo.
A fim de determinar esses resultados, os pesquisadores responsáveis pelo ensaio científico se debruçaram sob um mapeamento da poluição luminosa de 48 estados dos Estados Unidos, fazendo uma incorporação com dados médicos que apontam os fatores de riscos para o desenvolvimento do Alzheimer. Com isso, os estados foram divididos em 5 grupos em uma escala de menor para maior densidade de poluição luminosa.
As conclusões apontaram que, para indivíduos com 65 anos ou mais, o desenvolvimento da doença está mais relacionado à poluição luminosa noturna do que a outros fatores, como doenças renais crônicas, abuso de álcool, depressão e diabetes. Não excluindo o papel que essas outras condições possam ter no diagnóstico do Alzheimer.
Apesar disso, o estudo aponta que em pessoas com menos de 65 anos, a maior incidência de poluição luminosa noturna é tida como o maior fator para o desenvolvimento do Alzheimer do que qualquer outro fator de risco analisado.
Sobre o motivo pelo qual as pessoas mais jovens são mais sensíveis ao excesso de luz, os responsáveis pela pesquisa respondem: “Certos genótipos, que influenciam o Alzheimer de início precoce, impactam a resposta a estressores biológicos, o que pode ser responsável pelo aumento da vulnerabilidade aos efeitos da exposição à luz noturna”.
O responsável pela pesquisa ainda aponta que o ensaio científico provoca uma reflexão sobre mudanças nos estilos de vida mais urbanos e com excesso de exposição à poluição luminosa e nos possíveis riscos que isso traz para a saúde física e mental.