Saiba a importância do Setembro amarelo e de falar sobre saúde mental e conscientizar crianças e adolescentes sobre o suicídio!
A chegada do segundo semestre é marcada ano após ano com o Setembro Amarelo! Esse mês é o momento simbólico de conscientização sobre a saúde mental e o suicídio.
Sabemos que esse tema pode acabar sendo bastante espinhoso, especialmente quando pensamos em falar sobre a pauta com crianças e adolescentes. Entretanto, apesar de ser um tabu, é extremamente necessário.
Conscientizar e chamar a atenção sobre a valorização da vida e da saúde mental se mostra cada vez mais necessário e até mesmo urgente. É imprescindível deixar claro para as gerações mais novas que há uma rede de apoio disponível para auxiliar a cuidar da saúde mental.
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Segundo os profissionais da psicologia, o diálogo é fundamental para detectar algum tipo de sofrimento emocional que possa levar à doenças psíquicas e até mesmo a alguma tentativa de atentado contra a própria vida.
O acolhimento é a chave! Demonstrar que se importa e que aquela criança ou adolescente tem espaço para ser ouvido. A Organização Mundial da Saúde aponta que 90% dos casos de suicidio infantil podem ser evitados, desde que os jovens tenham com quem conversar.
Para o site da Secretaria de Saúde do Governo do Ceará, Letícia Cavalcante, psiquiatra da infância e adolescência, orienta: “A qualquer sinal de que algo está inadequado no comportamento deles (dos filhos), seja por autolesão ou ideação suicida, há um alerta de que eles estão precisando de ajuda. Neste caso, não deixe o adolescente sozinho. Escute, apoie esse adolescente, levando-o para um acompanhamento médico e psicológico”.
Os profissionais também apontam que a fim de combater o suicidio e os distúrbios psicológicos, é necessário incentivar a prática de hábitos saudáveis. Leticia Cavalcante explica: “Incentive essa criança ou adolescente a fazer exercícios físicos, ouvir músicas, utilizar técnicas de respiração para relaxar, ler bons livros, fortalecer vínculos afetivos com a família e amigos, evitar uso de álcool e outras drogas e realizar tratamento adequado para o transtorno mental, sempre que for necessário”.