Especialista aponta alguns dos principais efeitos do ar seco e poluído para o organismo e faz alerta para os sintomas, saiba quais!
Quem vive em grandes centros urbanos acaba estando muito exposto à poluição, não é mesmo? Recentemente, o Brasil vem enfrentando uma onda de poluição proveniente da fumaça advinda das queimadas que estão ocorrendo pelo país.
Inalar fumaça e viver em um ambiente com baixa qualidade do ar pode ser extremamente prejudicial para a saúde, não apenas à longo prazo, mas também oferece efeitos que comprometem a qualidade de vida e atrapalham o cotidiano.
Fique conosco para entender quais são os efeitos que o ar seco e poluído pode ter no corpo.
Postagens relacionadas
Em entrevista ao National Geographic, o médico Paulo Camiz afirma que o ar seco é um dos maiores fatores causadores de irritação nas mucosas nasais, entretanto, o especialista que todas as parte do corpo que entram em contato com esse ar pobre em umidade podem sofrer com o tempo seco.
“O ar seco é um fator de irritação para as mucosas das vias aéreas, então imediatamente você começa a sentir uma irritação no nariz ao inalá-lo”, explica.
O especialista ainda aponta que ao ser inalado, o ar seco faz com que o corpo produza secreção extra a fim de compensar a falta de umidade. Isso pode acarretar em congestão nasal e irritação, o que leva à tosse e pode causar até mesmo espirros devido a essa irritação. “Isso favorece a colonização dessas secreções por bactérias, ocasionando infecções respiratórias associadas a essa situação”, conclui.
Já a poluição no ar, seja ela em decorrência da fumaça de incêndios ou por motivos mais corriqueiros, faz muito mal para o corpo. Especialmente pessoas alérgicas e possuidores de problemas respiratórios como rinite, sinusite e asma.
Crianças e idosos também se enquadram entre os mais vulneráveis! Os pequenos ainda não tem o sistema respiratório totalmente formado, já os idosos possuem uma menor concentração de água no organismo e possuem menos resistência ao ar seco e poluído.
Isso faz de ambos os grupos os mais suscetíveis a desenvolver problemas respiratórios agudos por conta da má qualidade do ar respirado.
