Remédio para diabetes pode proteger contra o Alzheimer, segundo pesquisa

Entenda tudo sobre a pesquisa que aponta que um remédio para diabetes pode ser eficaz na proteção contra o Alzheimer!

FacebookTwitterWhatsApp

CR / iStock
CR / iStock

O Alzheimer é uma das doenças mais temidas por pessoas da terceira idade e seus familiares, afinal, a condição causa lapsos de memória e a formulação de pensamentos claros e coesos, o que dificulta muito a convivência diária dos idosos com outras pessoas, afetando o cotidiano e fazendo com que a qualidade de vida caia drasticamente.

Mas e se nós te contássemos que há um remédio para diabetes que pode proteger contra o Alzheimer? Isso é o que aponta um ensaio científico. O estudo apresenta uma esperança animadora na prevenção dessa doença. Sobre isso, o pesquisador líder do projeto afirma: “Este é o primeiro estudo que realmente analisou um número relativamente grande de pacientes para ver se há algum efeito neuroprotetor na doença de Alzheimer”.

Fique conosco e entenda tudo sobre a pesquisa!

Segundo pesquisa, remédio para diabetes pode proteger contra Alzheimer

O estudo foi realizado com 204 pacientes diagnosticados com a doença de Alzheimer de grau leve e foram excluídos possíveis cobaias que tivessem diabetes, uma vez que a doença é um fator de risco para o Alzheimer.

 A pesquisa, que aconteceu no Reino Unido, acabou apontando que os pacientes que tomavam liraglutida, um antidiabético similar ao Ozempic, acabaram tendo um declínio da sua cognição 18% mais lento.

Além desse efeito, o ensaio científico acabou apontando que o uso desses medicamentos está associado à perda de volume 50% menor em diversas áreas do cérebro. 

As medicações antidiabéticas acabaram virando uma febre, seja pela sua eficácia no combate ao diabetes tipo 1 e 2, quanto pelos seus efeitos na perda de peso. Além disso, esses remédios também oferecem benefícios para os rins e podem até mesmo contribuir na redução da apnéia do sono.

O estudo é animador e até mesmo a diretora científica e líder de assuntos médicos da Associação de Alzheimer, Maria Carrillo, afirma:  “Este estudo realmente nos demonstra as possibilidades que existem”. Porém, os resultados do ensaio científico precisam ser analisados de forma mais ampla antes que os medicamentos antidiabéticos possam ser aprovados para a utilização com essa finalidade.