Chocante! Remédio para diabetes pode retardar o envelhecimento, segundo pesquisa

Saiba tudo sobre o remédio para diabetes que supostamente pode retardar o envelhecimento com eficácia, segundo estudo científico!

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Khosrork / iStock
Khosrork / iStock

Quem não quer desacelerar o envelhecimento, não é mesmo? Segundo uma nova pesquisa, um medicamento contra o diabetes pode ser eficaz no combate ao efeito dos anos sob o corpo.

Em pesquisa conduzida pela Academia Chinesa de Ciências aponta que um antidiabético, tal qual o Ozempic, pode ser benéfico para combater o processo de envelhecimento celular. A pesquisa, que foi conduzida em primatas, oferece um insight sobre o processo de envelhecimento das células e abre espaço para que mais testes sejam realizados no futuro.

O medicamento apontado pelos cientistas chineses é a metformina, um antidiabético oral que é mais conhecido popularmente como Glifage. De acordo com os pesquisadores, a terapia com o medicamento apresentou bons resultados antienvelhecimento e melhorou até mesmo as capacidades cognitivas. 

Outros benefícios observados foram o retardamento da perda de densidade óssea dos tecidos que sustentam os dentes, além de proporcionar rejuvenescimento para outros tecidos e órgãos como o fígado e o coração.

O ensaio científico foi realizado a partir de uma abordagem multidisciplinar e teve os macacos como cobaias pela similaridade dos primatas com as funções fisiológicas dos humanos. Durante os testes, foram feitos exames de imagem, sangue e patologia multitecidos ao longo de pouco mais de três anos, que foi o tempo de duração do tratamento. 

Os pesquisadores também contaram com a ajuda de uma inteligência artificial que contribuiu para avaliar o envelhecimento dos órgãos dos primatas de forma precisa. Os resultados apontaram que o uso dos medicamentos reduziu os indicadores de idade biológica dos símios em até seis anos, que equivalem a impressionantes 18 anos para humanos.

O progresso do antienvelhecimento pode ser observado especialmente na área do lobo frontal do cérebro e no fígado dos primatas. Para os responsáveis pela pesquisa, o estudo estabelece novos padrões para o estudo do retardamento e das intervenções no processo de envelhecimento humano.