O que acontece com o corpo quando há o consumo excessivo de proteínas?

Se você frequenta a academia e tem como meta ganhar músculo, você provavelmente sabe que a alimentação é um ponto chave, não é mesmo? A ingestão de proteínas é fundamental para quem pratica a musculação obter resultados.

Entretanto, como tudo o que é feito em excesso, o consumo de proteínas em uma quantidade demasiado alta pode ser perigoso para o organismo. Assim como o consumo excessivo de gordura e carboidrato, comer proteína demais não faz bem para o corpo.

Entenda o que acontece se você comer proteína demais!

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O que acontece com o corpo quando há consumo excessivo de proteínas?

As proteínas são um macronutriente e quando é ingerida de forma desbalanceada, o corpo torna os aminoácidos em glicose ou gordura, ocasionando ganho de peso e de medidas e prejudicando a saúde.

Segundo publicação da USP, o consumo de proteínas em demasia pode ocasionar não apenas no ganho de peso, mas pode aumentar de maneira significativa a chance do desenvolvimento de doenças cardíacas. Dietas formuladas por um consumo acima de 22% de proteína aumentam o risco de aterosclerose.

As proteínas animais estão diretamente ligadas ao aumento do colesterol LDL, ou “colesterol ruim”, e podem contribuir para a inflamação crônica. Isso se deve ao fato desses alimentos serem ricos em gorduras saturadas e colesterol, segundo Linetzky Waitzberg, professor da USP.

Outro risco do consumo excessivo de proteínas é causar uma sobrecarga nos rins, afinal, os órgãos precisam trabalhar demais a fim de processar as proteínas e eliminar o excesso do nutriente. Esses riscos são maiores em pessoas que já possuem predisposição ou alguma doença renal!

As proteínas são essenciais para a saúde, o alerta que fica é para o consumo excessivo delas! A fim de evitar problemas de saúde, é imprescindível contar com apoio de médicos e nutricionistas a fim de seguir uma dieta que inclua proteínas, mas de maneira equilibrada.

* Texto escrito por Thyago Murad e revisado clinicamente pela nutricionista Drª Márcia França.