7 doenças que podem ser evitadas com a prática de exercício físico

A prática regular de exercícios físicos pode prevenir doenças e promover uma vida mais saudável. Conheça 7 doenças evitáveis com atividade física.

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Praticar exercícios é uma ótima forma de manter o corpo saudável e livre de doenças. - JLco - Julia Amaral/iStock
Praticar exercícios é uma ótima forma de manter o corpo saudável e livre de doenças. - JLco - Julia Amaral/iStock

A prática regular de exercícios físicos é essencial para manter uma boa saúde. Além de ajudar no controle do peso, os exercícios fortalecem os músculos e ossos, melhoram a circulação sanguínea e reduzem o risco de várias doenças. Mas, afinal, você sabe quais doenças podem ser evitadas com a prática de atividade física regular?

A seguir, listamos sete doenças para as quais a atividade física é um bom remédio. Se você apresenta algum desses problemas, a ideia de praticar exercícios pode parecer assustadora, mas dê uma chance a si mesmo – você não vai se arrepender!

1. Artrite

Se você está entre os milhões de pessoas que sofrem de artrite, saiba que o exercício físico ajuda a reduzir a dor e a inflamação e ainda contribui para manter ou recuperar a mobilidade e a flexibilidade das articulações afetadas. Os exercícios aeróbicos de baixo impacto, como natação, caminhada e ciclismo, são os mais indicados para pessoas com artrite.

Se você quiser saber mais sobre essa doença, veja aqui 25 coisas que você precisa saber sobre a artrite!

2. Depressão

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos indicam que a prática regular de exercícios tem efeitos benéficos mais duradouros sobre a depressão do que a medicação antidepressiva.

Em um estudo com 156 pessoas com mais de 50 anos e diagnóstico de depressão, os participantes foram divididos aleatoriamente em três grupos, aos quais foram prescritos tratamentos diferentes: o primeiro grupo ingressou em aulas de exercício físico, o segundo grupo tomou o antidepressivo sertralina, e o terceiro grupo recebeu uma combinação dos dois.

Ao fim de quatro meses, todos os grupos apresentavam melhoria do seu estado depressivo; no entanto, quando os pesquisadores voltaram a avaliá-los seis meses mais tarde, verificaram que as pessoas do grupo que apenas praticara exercício físico tinham muito menos tendência para sofrer uma recaída do que aquelas dos grupos submetidos apenas à medicação ou à combinação de medicação e exercício físico.

3. Diabetes

O número de pessoas com diabetes melito do tipo 2 também está na casa dos milhões, e elas têm um problema em comum: os seus músculos têm dificuldade em absorver a glicose proveniente da corrente sanguínea. O exercício físico pode ajudá-las.

Os cientistas sugerem que o exercício físico ativa um gene que leva o organismo a produzir mais proteína transportadora de glicose para os músculos. Esse processo é desencadeado por uma enzima liberada justamente quando os músculos se contraem.

É por isso que os diabéticos que praticam exercícios físicos com regularidade conseguem, por vezes, reduzir a medicação e equilibrar o sistema imunológico, enquanto outros, cuja doença não está controlada, são mais vulneráveis às infecções.

Os exercícios físicos ainda ajudam a retardar ou prevenir doenças cardiovasculares, principal causa de morte dos diabéticos. E mais: aliados a hábitos alimentares saudáveis, os exercícios ajudam a controlar o peso, um problema que afeta muitos diabéticos.

4. Doenças cardíacas

A atividade física é uma das melhores proteções contra a doença cardíaca, em parte por causa de seu efeito sobre a imunidade. Quando fazemos exercícios físicos, o organismo lida mais facilmente com os hormônios do estresse, que elevam a frequência cardíaca e a pressão arterial. O aumento de qualquer desses valores é fator de risco para doença cardíaca.

Os exercícios também protegem o coração ao elevar os níveis de serotonina. Quando uma pessoa com baixos níveis de serotonina fica estressada, isso parece levar o sistema imunológico a comportar-se como se o organismo tivesse sofrido uma lesão que precisasse ser curada, o que leva ao aumento dos níveis de dois tipos de substâncias químicas chamadas citocinas: a interleucina-1 alfa e o fator de necrose tumoral alfa. Infelizmente, essas citocinas contribuem também para o desenvolvimento de aterosclerose, o acúmulo de gorduras nas artérias que pode causar infarto do miocárdio.

5. Impotência

Novas descobertas confirmam que mesmo pouco exercício físico pode ajudar os homens a usufruírem de uma vida sexual saudável à medida que envelhecem.

Durante nove anos, cientistas estudaram os hábitos de 593 homens entre os 40 e os 70 anos. Periodicamente, eles preenchiam questionários sobre sua vida sexual e outros aspectos do estilo de vida, incluindo o nível de atividade física. No início do estudo, nenhum deles mencionou disfunção erétil, mas no fim este problema foi mencionado por 17%.

Uma síntese dos questionários mostrou que os homens que queimavam, no mínimo, 190 calorias por dia por meio de exercício físico (o equivalente a uma caminhada de 3 km) corriam menos risco de vir a sofrer de impotência do que os inativos, e que quanto mais exercício faziam, menor era esse risco. Mesmo os inativos que, durante o estudo, começaram a fazer exercício, corriam menor risco de impotência. Isso pode ser resultado do aumento da elasticidade e da flexibilidade dos vasos sanguíneos, que facilita o afluxo do sangue ao pênis. Uma vantagem adicional: a atividade sexual reforça o sistema imunológico.

6. Obesidade

Todos sabemos que para emagrecer é necessário fazer exercícios físicos, mas você sabia que só com exercício físico é possível perder tanto peso quanto com uma dieta rigorosa?

Um estudo mostrou que, sem alterar os hábitos alimentares, um grupo de homens obesos que praticaram exercício físico durante uma hora por dia perdeu tanto peso em três meses (cerca de 7 kg) quanto outro grupo que havia reduzido 714 calorias na ingestão calórica diária. Os homens que praticavam exercício melhoraram em 16% sua condição física, ao passo que esses níveis não sofreram alterações nos participantes que só faziam dieta. Os praticantes de exercício perderam cerca de 1,5 kg a mais de tecido adiposo.

7. Úlceras

No passado, apontava-se o estresse como causa das úlceras. Sabe-se hoje que 80% das lesões nas mucosas do estômago e do duodeno são causadas pela bactéria Helicobacter pilori.

Surpreendentemente, o exercício físico parece nos proteger de alguns tipos de úlceras. A análise dos prontuários médicos de 11 mil norte-americanos relativos a um período de 20 anos revelou que as pessoas que faziam, no mínimo, 16 km de caminhada ou corrida por semana tinham menos 62% de probabilidade de desenvolver úlcera do duodeno que as inativas.


Fontes consultadas: