A depressão é uma doença que possui uma série de sintomas, saiba quais são os outros sinais da doença além da tristeza!
A depressão se encontra entre as doenças cujo número de diagnósticos viu um aumento assustador nos últimos anos! Em tempos nos quais a saúde mental se prova algo essencial para o bem-estar, é necessário falar sobre os sintomas e consequências que a doença apresenta a fim de conscientizar as pessoas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a depressão como uma das doenças psíquicas mais incapacitantes e que apresenta os maiores riscos para a vida. Em entrevista à CNN, o especialista Beny Lafer alerta: “Um episódio depressivo pode durar seis, nove, doze meses, se não for tratado. E não necessariamente a pessoa fica quietinha no seu canto”.
O especialista ainda alerta para o fato da depressão ser tida como uma das doenças que vem tendo um grande número de diagnósticos entre os jovens e que ela pode se apresentar de múltiplas formas, causando a incapacitação de funções de trabalho, sociais e na vida acadêmica, o que impacta a saúde pública e até mesmo a economia. Lafer aponta: “É uma doença muito recorrente. As pessoas que têm uma depressão, 80% delas vão ter várias depressões ao longo da vida”.
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Beny ainda pontua que alguns dos tipos de depressão que vão além da tradicional tristeza, são os quadros depressivos com muita ansiedade e depressão com agitação, destacando que existem diversos tipos de depressão e que os sintomas podem variar muito de um quadro para o outro.
Também em entrevista à CNN, o psiquiatra e especialista em saúde mental entre crianças e adolescentes, Guilherme Polanczyk, pontua que os diagnósticos de depressão após a puberdade acabam sendo mais frequentes, mas que também pode ser desafiador chegar a essa conclusão, uma vez que o espectro sintomático da doença tende a mudar com o passar dos anos.
Polanczyk explica: “A depressão na infância e na adolescência se caracteriza por essa alteração de humor – tristeza, falta de prazer – mas, muito frequentemente, por irritabilidade. Então, muitas vezes, ela não é bem diagnosticada. Você tem, eventualmente, uma criança mais irritável, mais ansiosa, com queixas físicas. Na adolescência, você tem também um adolescente mais irritado, com muitas brigas com a família, com amigos, queda do rendimento escolar e não aparece a tristeza tão clara”.
Os especialistas pontuam que é imprescindível conscientizar a população para buscar ajuda o quanto antes, contando com acompanhamento terapêutico e de médicos psiquiatras.