Amputação de reto: entenda a cirurgia feita por Preta Gil

Entenda o procedimento de amputação de reto feito pela cantora Preta Gil e que gerou dúvidas na internet!

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(Reprodução / Divulgação)
(Reprodução / Divulgação)

A cantora Preta Gil surpreendeu todos os seus fãs e seguidores ao revelar em rede nacional, em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, que precisou realizar um procedimento para amputar o reto.

Naturalmente, a revelação sobre a condição de saúde da filha de Gilberto Gil gerou muita dúvida. Afinal, Como funciona a cirurgia de amputação de reto e o que levou a artista a precisar realizar esse procedimento? Continue conosco para entender.

Saiba o que é e como funciona a amputação de reto

Para entender o procedimento, primeiramente é necessário relembrar o que é o reto! O órgão faz parte do sistema excretor e está localizado no final do intestino grosso, contribuindo na formação e eliminação do bolo fecal. 

Como parte do sistema excretor, o reto pode ser acometido por tumores cancerígenos, o câncer colorretal. Preta Gil vinha lutando contra a doença há alguns anos e declarou: "Em seis meses, quatro tumores cresceram. Não é fácil, mas a gente não tem outra opção a não ser encarar”.

Quanto a amputação do reto em si, a cirurgia consiste na remoção do reto e do canal anal de forma total e permanente. Posterior a essa remoção, é feita uma colostomia para que o esvaziamento intestinal seja feito através de uma abertura abdominal, através da qual as fezes são coletadas por uma bolsa.

O cirurgião do Aparelho Digestivo da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Bruno Zilberstein, explica ao G1: "Existem dois tumores que acometem a região do reto e ânus: o adenocarcinoma e o tumor epidermóide. Dependendo da resposta deste tumor à quimio e à radioterapia, quando não há uma resposta adequada, eventualmente se recorre à amputação do reto".

Atualmente, é possível preservar o esfíncter e o anus dos pacientes. Romulo Almeida, coordenador da Coloproctologia do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, explica ao G1: "Na atualidade, na maioria dos casos, dá para preservar o ânus e o paciente não fica com a colostomia em definitivo".