Por que algumas pessoas não perdem peso fazendo o mesmo exercício?

Você não vai acreditar no possível motivo pelo qual algumas pessoas não perdem peso fazendo o mesmo exercício!

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Pesquisas podem ter detectado o porque de algumas pessoas emagrecerem mais rápido do que outras. - Vergani_Fotografia / iStock
Pesquisas podem ter detectado o porque de algumas pessoas emagrecerem mais rápido do que outras. - Vergani_Fotografia / iStock

Sabemos que se dedicar a fazer dieta e aderir a uma rotina de exercícios diários é algo que pode ser desafiador, portanto, não obter os resultados desejados pode ser algo muito frustrante, não é mesmo?

Não é incomum ver pessoas reclamando por aí que estão se exercitando e não estão conseguindo perder tanto peso quanto desejam. Quem segue uma rotina de atividades físicas a fim de emagrecer e acaba não vendo resultados pode acabar se sentindo desmotivado, mas por que isso acontece? Vamos ajudar você a descobrir.

Segundo pesquisa feita pela Universidade de Kobe, no Japão, a explicação para isso pode estar diretamente ligada à uma proteína chamada “PGC-1a”. Ela atua como um sinalizador e controla o gasto energético do metabolismo.

De acordo com a pesquisa, algumas pessoas não produzem essa proteína na quantidade adequada e apresentam respostas metabólicas diferentes à exercícios físicos. A consequência disso é que há um consumo menor de oxigênio durante as atividades físicas, o que ocasiona em uma queima calórica mais lenta.

Ainda através desse estudo, foi observado que há mais de uma versão da proteína PGC, as variações “b” e “c”. Apesar de diferentes, elas exercem basicamente a mesma função da PGC-1a, mas são produzidas de forma muito maior nos músculos durante os exercícios físicos.

“Essas novas versões da PGC-1a, chamadas de “b” e “c”, têm quase a mesma função que a versão convencional “a”, mas são produzidas nos músculos 10 vezes mais durante o exercício, enquanto a versão “a” não apresenta esse aumento”, pontua em comunicado o endocrinologista Ogawa Wataru, da Universidade de Kobe.

Essa pesquisa foi conduzida tanto em humanos, quanto em animais. No caso dos testes em humanos, foram escolhidos tanto pacientes saudáveis como outros com quadros de diabetes tipo 2 e obesidade, que naturalmente já possuem a produção da proteína “PGC-1a” mais baixa do que o comum. 

Nos testes, os pesquisadores puderam observar que nos pacientes com menor produção das proteínas “b” e “c” houve menos resposta do organismo às atividades físicas, o que ocasionou em uma queima menor de calorias. A pesquisa concluiu que quanto maior a produção de todas as versões da proteína, mais oxigênio é consumido e maior é o percentual de gordura queimada. 

Em nota, a equipe de cientistas aponta que essa pesquisa pode contribuir bastante na busca de tratamentos para combater a obesidade, transcendendo os inibidores de apetite e combatendo o excesso de peso através do aumento do gasto de energia. 


Fontes: