Saiba mais sobre o estudo que afirmam que mulheres com endometriose possuem mais 20% de chances de desenvolver problemas cardiovasculares!
A endometriose está entre as doenças que mais acomete mulheres no planeta! Essa doença crônica afeta o endométrio e pode ser um verdadeiro incômodo, atrapalhando as mulheres durante as suas atividades cotidianas.
A endometriose é uma doença que se caracteriza quando o tecido que reveste o útero, o endométrio, se desloca para outras áreas do corpo, tais como o abdômen, ovários e a bexiga. Esse processo causa dor, cólicas intensas e até mesmo sangramentos.
Uma nova pesquisa aponta que além dos incômodos usuais citados acima, a endometriose traz um risco ainda mais alarmante para a saúde feminina, o de sofrer com problemas cardiovasculares. Isso é o que aponta um estudo feito por uma universidade da Dinamarca. Continue conosco para entender a pesquisa!
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O ensaio científico feito pelo Hospital Rigshospitalet da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia, expôs que mulheres que sofrem com endometriose possuem 20% a mais de chances de sofrer com problemas cardiovasculares, tais quais o infarto e AVC.
A pesquisa contou com dados de um banco dinamarquês com informações sobre a saúde da população local. Foram analisados casos diagnosticados entre 1977 e 2021 e os pesquisadores responsáveis compararam dois grupos de mulheres: um com cerca de 60 mil mulheres diagnosticadas com a endometriose, e outro com mais de 200 mil mulheres que não têm a condição.
O acompanhamento levou em conta outros fatores que poderiam levar as mulheres a sofrerem com problemas cardiovasculares. Os dados apontaram que a frequência dos problemas cardiovasculares se mostrou maior entre as pacientes diagnosticadas com endometriose.
A autora da pesquisa apontou qual pode ser a causa da relação entre a endometriose e as questões cardiovasculares. “Possivelmente a inflamação e o estresse oxidativo relacionados com a endometriose podem aumentar o risco cardíaco", explicou a médica Eva Havers-Borgersen durante a sua participação no congresso.