Carne processada aumenta o risco de diabetes, segundo estudo

Entenda o novo estudo que aponta que comer carne processada aumenta o risco de diabetes e evite ingerir esses alimentos.

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lenakorzh / iStock
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O diabetes está entre as doenças mais temidas por muita gente! Não é segredo para ninguém que um dos principais fatores que leva ao desenvolvimento do diabetes é uma alimentação desregrada e rica em alimentos abundantes em açúcares.

Para a surpresa de muitos, estudos divulgados recentemente pegaram muitas pessoas de surpresa com a revelação que carnes processadas também são contribuintes do desenvolvimento de diabetes.

É isso mesmo, presunto, linguiça, salsicha e alimentos similares, que até então eram conhecidos por prejudicar pessoas que sofrem com hipertensão, por serem ricos em sódio e conservantes químicos e por contribuírem para o desenvolvimento de cálculos renais, também podem aumentar o risco de diabetes.

Entenda o estudo

A pesquisa em questão foi realizada com 2 milhões de pessoas, residentes em 20 países distintos ao longo de 10 anos e aponta a relação entre o consumo de carnes processadas com o desenvolvimento do diabetes.

No ensaio, os cientistas apontam ter acompanhado o consumo de carnes dos seus pacientes, dos quais puderam observar que as pessoas com o maior consumo de carnes processadas e não processadas tiveram um maior índice de diagnósticos de diabetes tipo 2.

Apesar de ser uma pesquisa válida, esses resultados não devem ser motivo para pânico! O ensaio científico aponta uma relação entre os diagnósticos de diabetes e o consumo de carne, entretanto, não foi capaz de apontar de forma conclusiva que essa foi a única causa do desenvolvimento da doença em todos os casos, pois também é necessário levar em conta outros fatores, como o estilo de vida das pessoas observadas, hábitos e outros alimentos consumidos.

À BBC, Duane Mellor, da Associação Britânica de Nutricionistas (BDA), explica: "Os autores tentaram controlar outros fatores de risco associados ao aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2, incluindo maior peso corporal, tabagismo, consumo de álcool e baixa ingestão de legumes e verduras".

Apesar dessa incongruência do estudo, os pesquisadores responsáveis afirmam estar confiantes dos resultados obtidos.