Estudo revela como diferentes tipos de amor afetam o cérebro

Saiba tudo sobre o novo estudo que revelou como diferentes tipos de amor afetam as distintas áreas do cérebro humano!

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dragana991 / iStock
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Você já parou para se perguntar o que acontece dentro de você quando você sente amor? O sentimento é uma das principais inspirações para a arte e motiva muita gente durante a vida. Isso se dá porque o amor é capaz de despertar uma série de reações no cérebro humano, isso é o que afirma um novo estudo.

Seja o amor romântico, pelo seu pet ou até mesmo pela natureza, as diferentes formas do sentimento podem despertar distintas reações no cérebro humano. De acordo com pesquisa feita por universidade finlandesa, há pelo menos seis tipos de amor e cada uma dessas formas desse sentimento provoca reações únicas.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de Aalto se utilizaram da ressonância magnética funcional para examinar os cérebros de 55 pessoas que possuíam filhos ou que estavam em relacionamentos amorosos.

Ao longo da experiência, os pacientes foram convidados a pensar a respeito de situações que representam os seis tipos de amor: parental, romântico, por amigos, por estranhos, por animais de estimação e pela natureza. Através da ressonância, foi possível observar diferentes níveis de atividade cerebral em distintas áreas do cérebro.

A forma de amor que mais gerou atividade no cérebro foi o amor parental, seguido pelo amor romântico. Na publicação da pesquisa, Pärttyli Rinne, filósofo e pesquisador da Universidade Aalto, explicou: "No amor parental, houve ativação profunda no sistema de recompensa do cérebro na área do estriado enquanto imaginava o amor, e isso não foi visto em nenhum outro tipo de amor".

O experimento destaca que tanto o amor romântico quanto o parental ativaram a região do cérebro responsável pela cognição social. Quanto às outras formas do sentimento, foi possível observar reações mais acentuadas em relação ao amor por animais nos pacientes que eram tutores de pets, enquanto se observou que o amor pela natureza ativou a área cerebral responsável pelos estímulos visuais.

O pesquisador conclui: "Sugerimos que a experiência do amor é moldada por fatores biológicos e culturais, originados de mecanismos neurobiológicos fundamentais de apego".