Inacreditável! Bactéria em sopa deixa jovem brasileira paralisada nos EUA

Saiba tudo sobre o caso da jovem brasileira que estava fazendo intercâmbio, comeu sopa enlatada e acabou ficando com o corpo paralisado!

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(Reprodução / Divulgação)
(Reprodução / Divulgação)

Já imaginou que comer uma sopa enlatada poderia deixar uma pessoa completamente paralisada? Isso foi o que aconteceu com Cláudia Albuquerque, comerciária brasileira de 24 anos.

A jovem estava passando um período de quatro meses em Aspen, no estado estadunidense do Colorado, para um intercâmbio. Entretanto, a estadia de Cláudia na cidade teve uma reviravolta nada agradável após a brasileira ingerir um ensopado industrializado!

Em seguida de ter consumido a sopa, a jovem relata ter sentido sintomas como náuseas, vômitos e dores abdominais. “Senti muito cansaço, tontura, visão turva. Dormi o dia inteiro. Comecei a sentir falta de ar pela madrugada. Liguei para brasileiras que conheci em Aspen”, contou ao portal UOL em entrevista.

Cláudia, que declarou ter ingerido apenas uma colher da sopa, foi levada para o hospital por suas amigas e o que achou que seria um quadro comum, se mostrou uma verdadeira incógnita para os médicos. 

Apenas após 15 dias internada, sofrendo com a paralisia corporal, a jovem brasileira recebeu o seu diagnóstico: Cláudia havia sido contaminada com uma bactéria que fez com que a jovem desenvolvesse uma doença rara chamada botulismo.

O contato com a bactéria que causa o botulismo pode ser feito através de alimentos em conserva e o quadro tem evolução rápida, apresentando sintomas iniciais como náusea e vômitos, que evoluem para a paralisia total nos músculos, podendo levar à morte. 

“Sempre estive consciente, somente o corpo não respondia aos comandos. Não via a hora de aquilo passar. Acompanhava tudo o que se passava ao redor, mas não conseguia me comunicar”, explica Cláudia.

Sobre o botulismo, o médico Luiz Felipe Silveira Santos, do hospital São Luiz São Caetano, explicou ao Uol: “O diagnóstico é difícil, porque o botulismo é muito raro. Pelos sintomas, a gente acaba pensando em outras complicações, como doenças autoimunes, neurológicas, que acometem a medula, antes de pensar nele”.

Uma força-tarefa foi montada pelos familiares da jovem para arcar com as despesas hospitalares e trazer Cláudia de volta ao Brasil para seguir o seu tratamento. A expectativa dos médicos é que a jovem consiga se recuperar sem sequelas físicas.