Consumo excessivo de proteína pode fazer mal ao coração? Entenda

Saiba se é verdade que consumir proteína em excesso pode fazer mal para o coração e quais os riscos!

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Entenda os possíveis riscos de seguir uma dieta com demasiado consumo de proteínas! - Yulia Gusterina / iStock
Entenda os possíveis riscos de seguir uma dieta com demasiado consumo de proteínas! - Yulia Gusterina / iStock

Quando se trata de alimentação balanceada e dieta, as proteínas são protagonistas da discussão! Especialmente consumida por quem deseja ganhar massa muscular, as proteínas podem não ser tão benéficas assim para a saúde se consumidas em excesso.

De acordo com pesquisa conduzida pela Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, o consumo excessivo de proteína pode aumentar de forma exponencial o risco do desenvolvimento de doenças cardíacas.

Esse estudo conduziu testes em humanos e animais, chegando à conclusão de que quando proteínas fazem parte de mais de 22% das calorias ingeridas diariamente, pode causar uma reação do sistema imunológico, o que pode resultar em problemas nas artérias.

A mesma pesquisa também apontou que o aminoácido chamado leucina, que é proveniente de alimentos de origem animal, é o principal responsável pela causa anormal da aterosclerose, que é uma condição causada pelo colesterol ruim.

As constatações feitas através dessa pesquisa são excepcionais para que possamos encontrar uma melhor forma de equilibrar a alimentação. Afinal, uma dieta equilibrada é o segredo para um corpo saudável.

Levando em consideração os resultados dessa pesquisa, para você determinar a quantidade ideal de proteínas que devem ser ingeridas diariamente na sua dieta devem-se levar em consideração idade, rotina e aspectos de saúde do indivíduo.

Segundo Raquel Siqueira, nutricionista e professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera em entrevista ao Terra, "Para adultos saudáveis, as diretrizes dietéticas geralmente recomendam uma ingestão de proteínas que varia entre 10% e 35% das calorias totais consumidas diariamente. No entanto, é importante destacar que essa faixa é ampla e pode ser adaptada de acordo com as necessidades individuais e objetivos de saúde".

Outra solução apontada pela especialista é apostar no consumo de proteínas magras, tais como aves, peixes, leguminosas, ovos e tofu.


*Matéria escrita por Thyago Murad e revisada clinicamente pela nutricionista Dra. Márcia França.


Fontes consultadas: